Neymar teve aval de advogados para divulgar vídeo que o faz responder por crime virtual

– Vice da CBF cita novo vídeo envolvendo Neymar

O vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto Neto, disse na noite desta terça-feira que não descarta a possibilidade de Neymar pedir dispensa da seleção brasileira para a disputa da Copa América. Na opinião do dirigente, a grande pressão pela acusação de estupro e pela investigação sobre crime virtual podem atrapalhar o jogador a se concentrar para o torneio. Em entrevista à afiliada do SBT do Rio Grande do Sul, Noveletto Neto afirmou que foi informado da possível divulgação nos próximos dias de um novo vídeo sobre o caso. 

O material poderia aumentar ainda mais o problema. (Via Estadão)

Advogados deram aval para Neymar postar vídeo

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Acontece, porém, que em alguns momentos do vídeo em que Neymar expõe a conversa é possível ver o primeiro nome da mulher e também parte de seu rosto.

A estratégia da equipe que assessora Neymar era dar uma resposta rápida à acusação de estupro, noticiada pela primeira vez no próprio sábado – o boletim de ocorrência foi registrado na sexta, dia 31 de maio, e o suposto crime, dia 15, em Paris, na França.

A equipe de Neymar entende que o desfecho do processo deve demorar e simplesmente aguardar poderia ser “devastador” para a imagem do jogador.

O vídeo publicado por Neymar no início da madrugada de domingo teve quase 20 milhões de visualizações e foi tirada do ar pelo próprio Instagram, por violação de política da rede social.

Já no domingo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou que investigaria Neymar pela divulgação do vídeo e das imagens íntimas da mulher que o acusa. O caso está nas mãos da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).

Com o vídeo, Neymar pode ter infringido o código 218-C do Código Penal: “Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”.

A pena prevista na legislação é de um a cinco anos de reclusão, que pode ser agravada se “o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.”

Na segunda, o pai de Neymar concedeu entrevista à “TV Bandeirantes” e disse que prefere “um crime de internet do que um crime de estupro”. “Neymar precisava se defender rapidamente. A gente não tinha uma escolha”, disse.

Em relação a acusação de estupro, a investigação contra Neymar será feita em São Paulo, onde a seleção brasileira faz dois jogos na Copa América, nos dias 14 (no Morumbi, contra a Bolívia) e 22 de junho (na Arena Corinthians, diante do Peru).

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