Com 3 mil filiados em MS, PSL tem futuro incerto com “debandada”

Depois do presidente Jair Bolsonaro anunciar a saída do PSL, o futuro da sigla fica indefinido em Mato Grosso do Sul com a possibilidade de uma debandada de parlamentares. Atualmente, o partido conta com 3.045 filiados no Estado.

O presidente já comunicou a criação do Aliança pelo Brasil. No Estado, deputados anunciaram que vão vão seguir o mesmo caminho. O deputado estadual Renan Contar, eleito para o Legislativo pela primeira vez em 2018, afirmou que segue “o líder”, em referência a Bolsonaro.

O deputado federal Luiz Ovando tem o mesmo posicionamento. Ele diz que a crise no PSL se tornou um casamento sem solução. “Não há confiança”.

Procurada pela reportagem, a senadora e presidente estadual da legenda Soraya Thronicke não se manifestou sobre qual deve ser tanto o futuro da legenda no Estado quanto o dela.

Além de Ovando e Soraya, o partido ainda tem na bancada federal o deputado Loester Carlos. Na Assembleia Legislativa, a sigla conta com os deputados Renan Contar e Carlos Alberto David dos Santos, que também anunciou fidelidade ao presidente.

Segundo a legislação sobre fidelidade partidária, os parlamentares podem trocar de legenda, desde que seja uma nova. O caminho, agora, seria anunciar a saída e ficar sem legenda até a criação da Aliança Pelo Brasil.

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