Homem que ostentava vida de luxo fora do país é preso suspeito de clonagem de cartões

Um homem de 31 anos foi preso, na última quarta-feira (22), suspeito de clonar diversos cartões de crédito e débito, em Goianésia, na região Central de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito ostentava nas redes sociais um vida de luxo, com diversas viagens. Uma delas, inclusive, foi para Dubai, nos Emirados Árabes.

Segundo o delegado à frente da investigação, Marco Antônio Maia, o suspeito já era investigado a cerca de oito meses. “Diversas denúncias chegaram na delegacia que o padrão de vida de ostentação que ele postava era fora das condições que ele tinha. Ele postava diversas viagens internacionais, se hospedava em vários hotéis de luxo. Com isso, conseguimos chegar a esse esquema de clonagem de cartões”, finaliza.

Além disso, com o suspeito, foram encontrados outros dois documentos de identificação. Segundo o delegado, esses nomes estavam ligados diversas empresas ativas, contas bancárias e alguns veículos. Com isso, ele também foi autuado por falsidade ideológica. Também investiga-se a suspeita de lavagem de dinheiro.

O investigador ressalta que também foram apreendidos na casa do suspeito aparelhos eletrônicos e equipamentos de informática e duas máquinas utilizadas na fabricação de cartões magnéticos. Também foi apreendido um veículo de luxo – Mercedes Benz – CL200 – que, segundo o delegado, estava veiculado em um dos CPFs falsos. O carro está avaliado em R$ 150 mil.

O delegado ressalta que o homem já foi preso em Londres, em 2010, sob suspeita de falsificação de documentos. O caso rendeu repercussão internacional. Em uma matéria da Folha de São Paulo, destaca-se que o homem – identificado no texto como Plattini Stalone de la Torre Cordoso – foi detido com duas carteiras de habilitação e dois passaportes falsos. Na residência em que ele estava na Inglaterra, os policiais encontraram dinheiro e equipamento para fraudar passaportes. Entretanto, não é possível afirmar se esse é o nome correto do suspeito, já que a identificação dele não foi repassada pela polícia devido à Lei de Abuso de Autoridade.

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