Tem caso confirmado de coronavírus no trabalho? Confira como agir e o que a empresa deve fazer

Com o aumento do número de casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul, tem sido cada vez mais comum o medo do contágio em empresas que contam com vários funcionários. Trabalhadores têm denunciado casos de empresas que não liberam funcionários com sintomas e até casos de patrões com sintomas que continuam comparecendo nas empresas, colocando a saúde dos funcionários em risco. 

Foi caso da denúncia de uma rede de restaurantes em Campo Grande. Funcionários entraram em contato com o Jornal Midiamax para denunciar que o dono da empresa testou positivo para , mas continuou comparecendo nos restaurantes. 

“Ele não foi fazer o exame ou não quis divulgar, mas mesmo assim continua tendo contato com todas as quatro lojas”, disse um leitor do Midiamax. 

Segundo relato, a empresa também tem dois funcionários com caso positivo, que foram afastados. Entretanto trabalhadores ainda temem a , já que tiveram contato com estes trabalhadores antes do isolamento.

“Por ser um estabelecimento familiar, filhos e companheiros continuam trabalhando normalmente por pressão dos chefes. Muitos funcionários vêm apresentando sintomas depois desses casos confirmados, mas não são liberados para a quarentena enquanto não sai o exame do coronavírus – quando conseguem afastamento, chefes ficam furiosos”.

Mas afinal, o que fazer em uma situação como esta? Em caso de negligência de casos suspeitos ou confirmados de coronavírus em empresas, é possível denunciar à Ouvidoria, no telefone 67 3314-9955. 

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) explica que se o funcionário testar positivo para , deve ficar em isolamento por 14 dias e retornar após alta médica. Em casos de empresas ou no serviço público, se o trabalhador testar positivo, os colegas que tiverem contato direto devem ficar em observação e se possível serem submetidos a teste. 

Mas fique atento: esta regra vale para colegas que convivem no mesmo ambiente de trabalho, como uma sala com distância menor do que 2 metros.

“A recomendação é que pessoas que tiveram contato direto [com o infectado] precisam ficar em observação e caso seja possível, fazer o teste. Se uma pessoa tem  em empresa de 200 funcionários, não precisa afastar os 200 funcionários”.

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