Historiador que acredita ser reencarnação de Napoleão está sendo julgado pela morte e mutilação da ex-namorada

O historiador e ex-professor universitário Oleg Sokolov está sendo julgado pelo crime de assassinato, mutilação e ocultação de cadáver, cujos pedaços foram descartados no rio Moika, em São Petersburgo.

Sokolov namorava Anastasia Yeschenko, que era doutoranda na mesma universidade em que ele ministrava aulas. Em 2019, Oleg foi detido com os braços de Anastasia dentro de uma mochila, que também tentava jogar no rio, mas acabou caindo nas águas geladas. Ele estava bêbado, fantasiado como Napoleão Bonaparte e em estado de hipotermia quando foi resgatado pelas autoridades.

Em testemunho na corte russa, Sokolov contou sobre a briga que os dois tiveram após ela elogiá-lo como “o melhor historiador da Rússia”. Oleg teria perguntado a Anastasia quando seria conveniente conhecer seus filhos, frutos de um relacionamento anterior. A resposta dela, todavia, foi surpreendente. “Seus geeks, eu os odeio”, dissera ela. O ex-professor contou ao tribunal que após isso, Anastasia teria se modificado. “Isso foi acompanhado por explosões de raiva, ela mudou de feição, começou a sorrir e tornou-se uma bruxa”, disse ele.

Ele ainda contou que a ex-doutoranda havia arrancado um telefone de suas mãos enquanto ele tentava filmá-la durante a discussão. “Eu estava tremendo, me sentei no computador, queria me distrair, trabalhar”, contou ele. “Depois de 30 a 40 minutos, ela voltou, irrompeu segurando uma faca e um lenço que eu havia dado a ela e começou a cortá-lo, gritando: ‘Eu odeio tudo relacionado a você’”, acresceu o historiador.

Segundo ex-colegas do ex-professor, ele pensava que era uma reencarnação de Napoleão. No tribunal, o historiador contou que possuía um rifle TOZ-17 soviético que havia sido serrado e modificado para se parecer com um canhão de cavalaria do século XIX. “Uma ideia idiota veio a mim, eu queria atirar, para que o som do tiro a acalmasse. Ela se jogou em mim com uma faca ou tesoura. Eu levantei minha mão e disparei em sua direção. Eu não pretendia atirar nela, mas bati na cabeça dela. Não me lembro do que aconteceu a seguir. Acordei com frio. Era horrível que eu fosse um monstro”, revelou Oleg Sokolov.

 

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