Abrasel diz que só 3,9% dos funcionários se infectaram e pede redução do toque de recolher.

Associação de bares e restaurantes se reuniu com prefeitura nesta quarta.

 

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) participou de uma nova reunião, nesta quarta-feira (9), com a prefeitura de Campo Grande, pedindo a redução do horário do toque de recolher e ocupação máxima de pessoas dentro dos estabelecimentos. Apresentando dados, a entidade ressaltou que durante a pandemia, cerca de 3,9% de funcionários do setor foram infectados por coronavírus.

De acordo com o presidente da associação, Juliano Wertheimer, no encontro com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e o secretário Luís Eduardo Costa, da Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana), foram apresentados dados que justificariam os pedidos.

“Nós entendemos a solicitação atual e vamos esperar mais 7 dias para verificar a diminuição de casos confirmados e ocupação de leitos. Recebemos a devolutiva de que irá aumentar a fiscalização, rondas, pois não são bares e restaurantes os locais de maior contaminação”, disse.

Segundo Wertheimer, a entidade visitou 48 dos principais e mais conhecidos estabelecimentos da Capital no levantamento de dados. “Desses, as empresas empregam 1.696 funcionários, sendo que 3,9% foram infectados por Covid-19, a taxa é abaixo de 4%. Mesmo assim, pedimos que os comerciantes continuam cumprindo à risca com as medidas de biossegurança, inclusive, que clientes frequentem os locais com responsabilidade”, disse.

Atualmente, o decreto determina início do toque de recolher às 22h e 40% de ocupação máxima nos espaços públicos e privados.

Os shoppings centers podem manter o horário normal de operação, das 10h às 22h. O comércio em geral está autorizado a operar entre 8h e 21h.

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