Ministro comete erro ao associar tributação progressiva a socialismo, diz Maia.

O presidente da Câmara,  (-RJ), disse nesta quarta-feira, 9, que o ministro das Comunicações, Fábio Faria (), cometeu um erro ao afirmar que a adoção de tributação progressiva seria algo próprio do socialismo. Em entrevista coletiva, o parlamentar argumentou que um modelo que tribute proporcionalmente mais quem tem mais renda não tem nada a ver com esquerda ou direita, e é aplicado em países desenvolvidos, como na Europa.

Sobre as reformas, Maia buscou separar a tributária, que ele enxerga como a mais importante para destravar o ambiente de negócios no País, de propostas para conter o crescimento dos gastos públicos, como a previdenciária e a administrativa. O parlamentar defendeu que só a reformulação do sistema de impostos ajudará o Brasil a crescer, e o crescimento, por sua vez, seria o caminho para sair da “armadilha do excesso de gastos”.

“O problema é que nosso Estado foi capturado por corporações do setor público e privado”, comentou Maia, em relação à resistência à eliminação de subsídios tributários e à qualificação do gasto público.

Além disso, o presidente da Câmara apontou que a preservação do meio ambiente passou a ser uma premissa para investimentos no Brasil.

Na mesma ocasião, Maia sustentou que o governo federal dá pouca prioridade para agendas fundamentais, apontando que não há agendas do Executivo para vacinas contra covid-19, para amparar os mais pobres, para promover a retomada da economia ou estimular a geração de emprego.

O deputado do DEM comentou que o Ministério da Cidadania precisa de recursos para incorporar parte das famílias que receberam o auxílio emergencial sob seus programas de proteção social. Já quando questionado sobre a possibilidade de emendas impositivas servirem como moeda de troca do governo federal, Maia disse que o orçamento impositivo precisa ser executado, senão o Executivo estará cometendo crime.

Segundo o presidente da Casa, a maioria da Câmara hoje defende uma pauta mais liberal e “à direita” na economia.

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