Saúde de MS emite alerta aos pais de surto de síndrome mão-pé-boca em crianças

 
Saúde de MS emite alerta aos pais de surto de síndrome mão-pé-boca em crianças
A doença causa aftas em toda a boca e lesões/úlceras nas mãos e nos pés. (Foto: Governo de MS)

A Saúde de Mato Grosso do Sul emitiu alerta aos pais do Estado diante de surto da síndrome mão-pé-boca em crianças de até cinco anos no Estado.   A doença causa aftas em toda a boca e lesões/úlceras nas mãos e nos pés, além de febre nos primeiros dias de manifestação.

Causada por vírus Coxsackie e Enterovírus, a síndrome pode se manifestar em até sete dias e ser transmitida por até quatro semanas após a recuperação. O mal-estar nas crianças é grande, já que não conseguem comer devido às feridas bucais.

 
 
 

A Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, através da coordenadora Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, explica que a transmissão acontece por meio do contato direto com a saliva, muco (secreções), fezes ou alimentos contaminados.

“É preciso que os pais fiquem atentos quanto ao comportamento dos filhos. Evite que andem em locais desconhecidos e sem higienização adequada e toquem em corrimãos. Se surgirem os sintomas, leve imediatamente para atendimento médico”, afirma.

Diante do retorno massivo às escolas de educação infantil, após reabertura, os casos têm aumentado muito.

Recomendações – recomendações da gerente técnica de doenças agudas e exantemáticas da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Jakeline Miranda Fonseca, explica que a criança ao ser diagnosticada com a doença deve permanecer em repouso em casa e tomar bastante líquido, além de alimentar-se bem.

“O recomendável é oferecer a criança alimentos pastosos como purês e mingaus, gelatinas e sorvete, por serem mais fáceis de engolir. Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis e necessárias para a hidratação delas”.

Outra recomendação é para quem for manipular a criança, lavar as mãos após a troca de fraldas e o uso de lenços, e fazer o descarte em lixo fechado. Se a criança for maior, lavar as mãos dela com água e sabão também. Fazer o uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar – cobrir a boca com um lenço ou o antebraço. Evitar beijar a criança.

Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos ou maçanetas que possam ter contato direto com a saliva e secreções e até fezes. O ideal é que use um pouco de água sanitária diluída em água para fazer a desinfecção do ambiente.  Recomenda-se também a não compartilhar mamadeiras, talheres, copos ou lençóis.

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