Laudo aponta para falha do piloto e tempo ruim na queda de jatinho com Gabriel Diniz.

O Cenipa divulgou os laudos das investigações em relação aos acidentes com Gabriel Diniz e Ricardo Boechat. Em ambos o órgão aponta falha dos pilotos. No caso do cantor, o tempo ruim contribuiu ainda para a tragédia. Já na queda do helicóptero que levava o jornalista, falta da manutenção foi outra causa apontada
 
A queda de um jatinho que matou Gabriel Diniz em maio do ano passado foi causada por conta das condições climáticas adversas, a altura na qual a aeronave se encontrava e a à indisciplina de voo do piloto Linaldo Xavier. É o que aponta relatório do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão ligado à FAB (Força Aérea Brasileira) e divulgado nesta quinta-feira (29). As informações são do portal G1. Além de Xavier e do cantor, homenageado pelo pai um ano após a morte, morreu ainda o outro piloto Abraão Farias.

Ainda segundo o Cenipa, Xavier prosseguiu com o voo levando Gabriel Diniz embora o tempo não estivesse adequado para o voo. Além disso, a licença dada para o piloto em 2017 só incluía viajar em “condições estritamente visuais”. “Não considerar os procedimentos previstos para se manter em condições de voo visuais concorreu para a exposição da aeronave a elevado risco de acidente”, aponta o relatório.

Um outro problema apontado é que o jatinho fabricado em 1974, portanto 45 anos de fabricação, não possuía um radar meteorológico. Tampouco não tinha certificação para voar diante Regras de Voo por Instrumentos. A aeronave caiu no município de Estância, no Sergipe, e na época da tragédia a então noiva do artista relatou roubo a joias que estavam com o músico, dono do hit “Jenifer” e homenageado por Whindersson Nunes e Priscilla Alcântara com canção, “Girassol”, após seu falecimento.

 

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